A mudança mais profunda introduzida pela NF-e é a da percepção. Uma real mudança de paradigmas. A maioria das pessoas ainda crê que o DANFE é o documento fiscal. Armazenam, enviam e copiam o famoso “papelim”….
Não conseguimos ainda sintonizar nossas mentes na era do intangível, do eletrônico, das pessoas…NF-e é o documento fiscal válido.
- NF-e é digital.
- DANFE é apenas uma representação da NF-e para apoio e transporte.
- Para garantir a autenticidade e conteúdo do DANFE é necessária a verificação de conformidade com documento original, ou seja a NF-e.
- É uma obrigação do emissor disponibilizar a NF-e ao destinatário.
- É uma obrigação do destinatário receber o documento fiscal válido: a NF-e.
- Ambos, emissor e destinatário devem armazenar o documento fiscal (NF-e).
- Em algumas situações o destinatário poderá armazenar o DANFE, ao invés da NF-e.
- Não enviar NF-e ao destinatário pode ser entendido como não enviar documento fiscal válido.
- Não receber a NF-e pode ser interpretado como aquisição de mercadorias sem documento fiscal válido.
Novos paradigmas, novos desafios
Novos desafios tornam-se evidentes para empresas de todos os portes:
- Como “encaminhar ou disponibilizar” o arquivo eletrônico da NF-e, o XML, para meus clientes?
- Como receber e validar o XML de todos os meus fornecedores?
- Como garantir eu saiba das alterações da situação da NF-e? Um cancelamento indevido, por exemplo?
- Como armazenar os documentos eletrônicos emitidos e recebidos por tanto tempo, com segurança e confiabilidade?
- Como garantir que pessoas não autorizadas (meus concorrentes) não tenham acesso aos meus XML´s?
- Tenho centenas de clientes que não tem acesso à internet. Como cumprir as regras?
- Tenho centenas de pequenos fornecedores que me enviam XML por e-mail. Como organizar, conferir e armazenar tantos documentos eletrônicos?